sábado, 31 de março de 2012

Tiau março...

Março foi o mês mais longo do ano (que ainda nem chegou na metade).
Um mês de 360 - longos - dias.
E se eu olhar pra traz posso resumi-lo em duas palavras: stress e insatisfação.
Palavrinhas traduzindo setimentos que me renderam no ultimo dia desse mês agostiniano uma crise aguda de gastrite.
O fato é que o que mais tenho desejado é ficar embaixo do edredon no ambiente quietinho e onirico do meu quarto...e é o que tenho feito sempre que é possível.

Claro que março teve seus momentos felizes, passeios bacanas, sorrisos froxos, reencontros. Mas como a gente sempre deseja que a vidaseja perfeita que nem comercial de banco claro que aquilo que machuca andou fazendo um rombo por aqui e os momentinhos felizes não foram suficientes para fazer o remendo.

Pela primeira vez em 6 meses não consegui separar minha vida pessoal da vida profissional e trouxe pra casa toda nuvem negra que carrego no trabalho.
Amo o que faço de uma forma incomum, porque faço não pelo dinheiro mas sim pelo prazer que é ver o resultado. Só quem tem a profissão que ama sabe do que estou falando.
No entanto lido com gente, dependo de pessoas, trabalho sobre pressão e tenho muito mais serviço do que funcionários para realizar. Ocupo um cargo de chefia que me rende boas mechas de cabelos brancos. Esse combo tem me sugado as energias e feito com que eu chegue em casa como se tivesse feito o rali paris dakar a pé.

Resultado disso foi que na ultima sexta-feira do mês, peguei minha bolsa e vim pra casa antes do fim do expediente. Curti minha mãe, dormi, assisti uns filminhos, arrumei meu armário...e nem um tiquim de "culpa" me abateu.

Como não há nenhum responsável - além de você mesmo - pela sua infelicidade, tomei uma decisão: mudar. Porque nada, nadinha, pode tirar você da sua paz...nem a vida louca, nem o stress, nem a responsabilidade. Tudo o que é demais é prejudicial, até quando é algo que você gosta.

Venha abril.