quinta-feira, 6 de setembro de 2012

all by my self

Eu só peço serenidade, o tempo inteiro...nem peço pra ser feliz, peço pra ser quase inabalável.
De fora eu sou uma rocha, quem me olha, em geral, não me vê...
Exercito o desapego o tempo inteiro...talvez porque a vida me mostrou que apegar, sempre é a pior decisão...deixo livre, solto, sofro calada porque tem coisas que realmente não há como deixar.
Além disso sou desconfiada. Não acredito em ninguém, talvez somente no meu cachorro que é realmente sincero comigo, nunca abana o rabo quando quer me morder...na verdade, quando quer me morder ele simplesmente morde.
Contraditoriamente, e apesar dessa tentativa de viver sem apegos e confiando só em mim mesma, eu sinto vontade de me apegar a alguem.
Vontade de confiar. Alguem que valha pena. Alguem que me faça sorrir, me faça companhia. Alguem que seja ele mesmo o tempo inteiro. Alguem que seja autentico. Companhia é mais do que pegar na mão e falar uns 100 "eu te amo" de manhã.
Companhia é estar ao lado mesmo quando está longe.
E como não é facil viver esse dilema, eu peço serenidade. Serenidade para aceitar o que eu não posso mudar.
Me permito 5 minutos de lágrimas quando alguem quebra meu coração, mas sempre respeito a decisão de qualquer pessoa. Não nasci pra mendigar nada..nem amor, nem amizade, nem atenção...eu sou assim e não é facil ser eu mesma embora eu tenha muito orgulho de quem eu seja.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

a carta q nunca vai ser lida


Sei que você nunca vai ler isso aqui.
Não é a primeira vez que escrevo.
Pra você talvez eu ainda seja apenas uma lembrança, vaga ou não, guardada com mágoa e indiferença num recanto profundo da sua mente.
Eu queria poder voltar atrás, não, não...talvez voltar atrás não fosse a solução...seria eu mesma, seria a mesma menina mimada, cheia de caprichos, rainha de um súdito só.
Queria que fosse hoje, queria a porta aberta, queria a possibilidade de dizer um simples "perdoa-me".
Fui eu quem disse adeus. Sim eu sei. Fui eu quem magoei, quem subestimei, que descartei a pessoa mais especial que essa vida me trouxe...mas eu só soube disso agora.
Eu queria a segunda chance que dizem que todos nós temos. Não para tomar o lugar daquela que juntou seus caquinhos, que curou a ferida, que limpou a bagunça que fiz, mas eu queria a chance de ser pelo menos ser sua amiga.
Só você me conheceu.
Só você sabia me desvendar com o olhar.
Só pra você me entreguei sem medo, me despi do invólucro carrancudo, me mostrei, deixei alcançar meu lado mais sensível e vulnerável.
Só você sabia que não sou nada além de uma nuvem de fragilidades e incertezas disfarçada de rocha bruta.
Só você era capaz de desfazer meus medos, me salvar dos perigos, roubar gargalhadas, e eu te usava..te usava só pro meu prazer.
Eu errei.
Queria mais.
Amor, dedicação, companheirismo, não me bastavam...eu queria a vida, a independencia, os ares da cidade grande, o brilho, as novas possibilidades, queria tudo e nem percebia que o essencial eu tinha e que podia ter tudo sem precisar me desfazer do que já tinha.
Nunca fui a mesma sem você do lado.
Nunca contei isso pra ninguem...mas ir ao shopping, tomar sorvete, começar um projeto novo, vencer um desafio, ter uma alegria, viver uma tristeza, experimentar novas sensações, conhecer novos lugares, nunca foi a mesma coisa sem você...sempre, em tudo que vivi nos últimos 8 anos, faltou você.
E agora a distancia parece maior, há a distancia de uma vida, há uma morte que respira, uma dor, um desaparecimento, um nunca mais...
Não aceito a sua partida da minha vida.
Não aceito minha partida da sua vida.
E não sei se acredito tanto assim que vou superar essa falta que você me faz.
Eu não sei se alguem dia eu deixarei de me importar com seu desprezo e mágoa.
Não sei se acredito tanto assim que vou encontrar alguem ao lado de quem eu me sinta tão amada quanto me sentia ao seu lado.
Eu sei que vou encontrar alguém, mas não sei se vou permitir que ele mergulhe tão fundo no denso oceano chamado "eu".
Eu só queria que você soubesse que sinto sua falta....
Só queria que você soubesse que eu sinto sua falta....
Eu só queria que você soubesse que, sim, eu sinto sua falta...e que sinto sua falta principalmente nas noites silenciosas do meu coração...
E que sinto sua falta durante meus pesadelos diurnos...
E que sinto sua falta dentro da minha mais sincera gargalhada...
E eu só queria que você soubesse que onde eu estiver eu vou estar com você.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O essencial é invisível aos olhos...


O essencial é invisível aos olhos....só se vê bem com o coração.
Demorei longos 20 e poucos anos para entender essa frase que conheci aos 9  num dos livros mais lidos do mundo.
Embora fã do principezinho essa frase nunca foi a minha preferida, simplesmente não a entendia.
São Tomé que sou, sempre acreditei que olhar era indispensável para se saber de algo. Se não vejo, não existe. Tolice.
O sentido de tudo, a realidade, a verdade, muitas vezes vai além do que nossos olhos podem ver. E o óbvio, nem sempre, corresponde a verdade.
Tenho repetido essa frase como um mantra, um loop infinito mental, principalmente quando ouço "injustiças" originadas de observações superficiais. Não discuto, não precisa discutir. Não esclareço, não me explico. Não mais, não desta vez, não agora.
Dou a cada um o tempo necessário de me conhecer, de me amar, de cativar por mim o carinho necessário para evitar equivocados julgamentos. Se esse tempo não foi necessário, ou, se ainda assim, os julgamento vierem, não me esforço em desfazê-los...o silencio é meu refugio, o tempo minha esperança e nessa certeza de que a verdade prevalecerá, sigo, ainda que só, ainda que machucada, ainda que com o coração partido.
La dentro, do meu calado universo, há a fé que o essencial só é perceptível pelo coração.
Se não enxergam, se não o captam, se a verdade está esmaecida, encoberta de uma névoa fina chamada "frívola impressão", não me apresso em desmistificar pois penso que no fundo, não preciso falar, explicação nenhuma é necessária, aprecio o silencio.
Se há um mal entendido, é porque alguém está olhando errado...é preciso ver com o coração.
O essencial a gente não diz.

domingo, 1 de abril de 2012

Abril, vem nim mim


Então é abril...
Meu maior plano para esse mês é vencer a angústia que me afeta, a insatisfação que falei no post passado.

E para dar uma injeçãozinha de ânimo nesse abril, resolvei participar de um projeto bem legal, o Photo a Day Challenge April que consiste em tirar uma foto por dia seguindo uma lista de inspiração publicada no blog Fat Mum Slim - idelizadora do projeto.
Claro que vocês devem se lembrar que ano passado eu tentei participar de um projeto parecido, mas não consegui seguir adiante e acabei largando no meio do caminho.
Esse parece mais fácil por 2 básicos motivos: 1) é dó durante o mês de abril, 2) há uma lista de inspiração para a fotografia do dia.
Ficou curioso?? Olha a lista de inspiração:


E aqui, minha primeira foto do proejto:

1.your reflection


Quer acompanhar minhas fotos do Photo a Day April? Acompanha meu Flickr!

E domigo é dia de passear com os cães na praça!
Aqui em BH teve o II Cãominhada e, como boa dona amiga de duas cockers lá fui eu prestigiar o evento.
Vamos as fotinhas??

Uma das camisetas que meu irmão comprou








Foi um domingo delicia, com direito a passeio, filme, cochilo, e macarronada em família.
Dias como esses me fazem valorizar  cada minuto que passo longe da minha casa.

Boa semana, bom abril.

sábado, 31 de março de 2012

Tiau março...

Março foi o mês mais longo do ano (que ainda nem chegou na metade).
Um mês de 360 - longos - dias.
E se eu olhar pra traz posso resumi-lo em duas palavras: stress e insatisfação.
Palavrinhas traduzindo setimentos que me renderam no ultimo dia desse mês agostiniano uma crise aguda de gastrite.
O fato é que o que mais tenho desejado é ficar embaixo do edredon no ambiente quietinho e onirico do meu quarto...e é o que tenho feito sempre que é possível.

Claro que março teve seus momentos felizes, passeios bacanas, sorrisos froxos, reencontros. Mas como a gente sempre deseja que a vidaseja perfeita que nem comercial de banco claro que aquilo que machuca andou fazendo um rombo por aqui e os momentinhos felizes não foram suficientes para fazer o remendo.

Pela primeira vez em 6 meses não consegui separar minha vida pessoal da vida profissional e trouxe pra casa toda nuvem negra que carrego no trabalho.
Amo o que faço de uma forma incomum, porque faço não pelo dinheiro mas sim pelo prazer que é ver o resultado. Só quem tem a profissão que ama sabe do que estou falando.
No entanto lido com gente, dependo de pessoas, trabalho sobre pressão e tenho muito mais serviço do que funcionários para realizar. Ocupo um cargo de chefia que me rende boas mechas de cabelos brancos. Esse combo tem me sugado as energias e feito com que eu chegue em casa como se tivesse feito o rali paris dakar a pé.

Resultado disso foi que na ultima sexta-feira do mês, peguei minha bolsa e vim pra casa antes do fim do expediente. Curti minha mãe, dormi, assisti uns filminhos, arrumei meu armário...e nem um tiquim de "culpa" me abateu.

Como não há nenhum responsável - além de você mesmo - pela sua infelicidade, tomei uma decisão: mudar. Porque nada, nadinha, pode tirar você da sua paz...nem a vida louca, nem o stress, nem a responsabilidade. Tudo o que é demais é prejudicial, até quando é algo que você gosta.

Venha abril.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Hello!


E aí que fevereiro chegou e eu nem me lembro mais quando foi a ultima vez que postei por aqui.
Que muita coisa aconteceu isso todo mundo deve imaginar, porque na vida de todos muita coisa acontece, num dia, numa semana, toda hora o tempo inteiro....

2012 chegou, e eu nem apareci aqui para falar aquelas coisas que falamos quando um novo ano começa...simplesmente porque essa passagem de ano, para mim, foi como a virada de um mês, ou como um final de semana que separa uma sexta de uma segunda e não há pessimismo nenhum nisso.

O certo é que janeiro passou...e foram 31 dias que mais pareceram o ano inteiro. Tanta coisa aconteceu que quando fevereiro chegou, pensei "ainda é fevereiro?"

Mas como atualizar vocês da minha dolce vita?

Janeiro foi o mês de ver o amor (e de abraça-lo, cheira-lo, senti-lo); de mergulhar na cachoeira; de reconhecer amigos (já que amigos não se faz, se reconhece); de confiar em alguem que meus olhos não podem ver todos os dias; de deixar de confiar em alguem que vejo todos os dias; de dar gargalhadas até chorar; de deixar uma lágrima escorrer por bobice; de saber lidar com medos; de aprender a lidar com a distancia e com a saudade; de espantar fantasmas com a força do pensamento; de andar de maria-fumaça; beber água na fonte; andar no meio do mato; de preocupar com quem tava longe no meio de uma enchente (e muito perto do meu coração) agradecendo a Steve Jobes por ter inventado o Ipad e me deixar falar com ele até a bateria acabar me certificando que estava tudo bem (dentro do possivel). Janeiro foi mês de reencontrar; abraçar apertado; bater metas; receber elogios. Mês de deitar na sombra de uma árvore; de passar por de sentar no banco da igreja para descansar; de fazer alianças; de trocar de academia; de ganhar um presente sem esperar. Mês de matar a saudade e senti-la novamente, mas isso não é exclusividade de janeiro...já vem acontecendo há um bocado de meses. Foi um mês feliz assim como fevereiro também será. amém :-)